sexta-feira, 13 de agosto de 2010

NOTAS E NOTÍCIAS - Meu Contato Direto com o Leitor

Edição: Paulo Vasconcellos, Paulo Henrique e Mathaus Pereira

Serviço - Assim como estou interagindo com meus amigos atravez do Blog com assuntos que ocorrem em Pirabas, de vez enquando postarei notícias importantes de interesse popular, como são os casos das que estão abaixo.(Amarildo de Jesus - Vereador do Povão)

Muito peso e nenhuma segurança pelas vias de Belém
Apesar de proibido, veículos com excesso de carga trafegam livremente pelas vias de Belém

Absurdo e Imprudência no Trânsito
No início da manhã desta sexta-feira, na BR-316, um pequeno caminhão segue pela via carregando pedaços de ferro velho. Amarrados apenas por cordas, a impressão é que a qualquer momento a carga poderia se soltar e espalhar os ferros pela pista. Os carros que vêm atrás do veículo logo o ultrapassam, já que o caminhão transita em uma velocidade baixa, provavelmente por conta do excesso de peso. O flagra feito pelo DIÁRIO não é raro, pelo contrário. Em várias ruas e rodovias, é possível encontrar veículos carregados em excesso, oferecendo perigo para pedestres e condutores.
Em outro ponto da cidade, nas Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa-Pa), o problema é facilmente encontrado. Pequenos caminhões e veículos como kombis costumam sair abarrotados de produtos. Logo cedo, André Gomes arrumava frutas dentro de seu veículo. Ele trabalha fazendo frete na Ceasa há dois anos e faz um verdadeiro malabarismo para armazenar tudo dentro do carro.
No interior do veículo, os bancos e o chão são utilizados para acomodar os caixotes com as frutas. A parte de cima da Kombi recebeu uma estrutura adaptada para armazenar mais produtos. São três “andares” de caixotes empilhados. Segundo André, o peso em excesso nunca lhe causou problemas graves como acidentes. “Graças a Deus, a carga nunca caiu”, conta. Por outro lado, o condutor sente os prejuízos no bolso. “Eu nunca sofri nada, quem sofre mesmo é o carro. Todos os dias enfrento problemas de falha mecânica”.
Além de prejuízos materiais como desgaste do carro e dos pneus, o excesso de peso significa um perigo iminente de acidente. Isso sem contar que “nenhum veículo pode transitar em via pública acima do peso permitido”, conforme explica Luis Otávio Miranda, especialista em trânsito e membro do Conselho Nacional de Trânsito.
Não são apenas os carros que podem causar prejuízos. Caminhões, que trafegam acima do peso permitido, também trazem danos. Estes, chamados de veículos de carga, possuem um limite de peso, variando conforme o modelo e o fabricante do veículo. Segundo o especialista, o máximo de peso bruto permitido é de 57 toneladas. “Caso haja excedente, há uma tolerância de 5% a 7,5%, dependendo da distribuição da carga”, esclarece. Em alguns casos, o veículo pode precisar de uma Autorização Especial de Trânsito (AET) para transitar, como é o caso de veículos que transportam cargas indivisíveis. Porém, o especialista alerta que a autorização não exime o condutor de qualquer dano que possa causar a veículos ou pessoas.
Veículos, que trafegam acima do peso, também estão sujeitos a penalidades, como multas ou retenção do veículo. A infração pode ser aplicada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), caso a fiscalização aconteça em uma rodovia estadual. Se o flagrante for em uma rodovia federal, a responsabilidade de fiscalização é da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e se for nas ruas do município, a Companhia de Transporte de Belém (CTBel) é a responsável.
Segundo a PRF, somente em julho, cinco autuações por excesso de peso foram feitas em caminhões de carga. A fiscalização é realizada por avaliação dos agentes e através de balanças (existe uma, no município de Santa Maria, e outra na fronteira do Pará com o Maranhão). Segundo Max Silva, inspetor da PRF, o excesso de carga é considerado uma infração média (4 pontos na carteira) e a multa varia de R$ 90,45 a R$ 7.426,00, dependendo da quantidade de material excedente.
A CTBel foi procurada pela reportagem do Diário do Pará, mas não se manifestou. (Diário do Pará)


Pará supera média nacional de financiamentos
Segundo a Caixa Econômica, só em 2010 já foram investidos R$ 1,3 bi no setor

Se, no passado, era preciso acumular uma poupança por anos para conseguir comprar um imóvel, hoje o sonho da casa própria está cada vez mais perto dos paraenses. Tanto é que nos primeiros seis meses deste ano os empréstimos no Estado, para o financiamento da casa própria, aumentaram 80% em relação ao mesmo período do ano passado.
O percentual é maior do que a média nacional que chegou a 70% no primeiro semestre de 2010. Segundo o gerente regional da Caixa Econômica Federal, João Klautau, somente neste ano, foram investidos R$1,3 bilhão neste segmento e já foram financiadas mais de 20 mil unidades habitacionais no Pará.
“Esse aumento se deve à facilitação do financiamento oferecido pelo governo. Nossa meta é chegar até o final do ano com 40 mil unidades habitacionais financiadas”. Klautau afirmou também que 80% das unidades vendidas têm sido para proprietários que possuem renda familiar de até seis salários mínimos e 20% para consumidores de classe A e B.
Apartamentos com dois quartos, de 70 metros quadrados, localizados na Região Metropolitana de Belém, são os preferidos pelos compradores. “As áreas mais afastadas de Belém cresceram muito. Mário Covas, Augusto Montenegro e Tapanã estão no auge”, disse o presidente do Conselho regional de Corretores de Imóveis, Jaci Colares.
Na opinião dele, hoje em dia, a facilidade em financiar um imóvel é tanta, que o mesmo valor que o consumidor pagaria em um aluguel, ela paga em uma parcela de uma casa própria.
Programas como o “Minha Casa, Minha Vida”, oferecem condições de pagamento especial para famílias com rendas baixas. A prestação mensal de financiamento é apenas 10% da renda familiar. Para quem recebe de 0 a 3 salários mínimos por exemplo, as parcelas mensais são de no mínimo R$ 50,00.

SONHO ANTECIPADO
Foi justamente por conta de tantas facilidades que o analista de sistemas Herculano Lima, 29 anos, conseguiu antecipar o sonho da casa própria. Com uma renda mensal de 3 salários mínimos, ele achava que iria demorar mais tempo para sair da casa de seus pais, graças ao programa do Governo Federal, Herculano transformou o sonho distante em realidade. “Financiei minha casa em 300 meses, com parcelas decrescentes, que começaram com R$ 405 e já estão em R$ 130”. (Diário do Pará)

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