terça-feira, 19 de outubro de 2010

NOTAS E NOTÍCIAS - Meu Contato Direto com o Leitor

EDIÇÃO: Paulo Henrique, Paulo Vasconcellos e Mathaus Pereira

OAB cria outro canal de combate a crime eleitoral
Disque-denúncia visa coibir crimes eleitorais, inclusive boca de urna

Mais um canal de combate à corrupção eleitoral está disponível ao cidadão paraense. Ao se desligar do grupo composto pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Ministério Público Federal (MPF), a Ordem dos Advogados do Pará (OAB) lançou uma nova linha telefônica para estabelecer contato gratuito com os eleitores. O disque-denúncia já está disponível desde o dia 15 de outubro através do 0800-0913242 e que funciona em horário comercial (8h às 18h).
Segundo a presidente do Grupo de Combate à Corrupção Eleitoral da OAB, Ana Kelly Amorim, o objetivo é fortalecer a luta contra os crimes cometidos durante o pleito eleitoral. “Deslocamos alguns servidores da OAB para atender não apenas as denúncias, mas para prestar quaisquer esclarecimentos ao cidadão”.
O motivo para a criação de um novo disque-denúncia, segundo Kelly, se deve ao fato da OAB querer mais participação em todo o processo de combate à corrupção eleitoral. “Temos um compromisso com a sociedade e não aceitamos ser apenas meros financiadores”, enfatiza Ana Kelly. Além de não terem atuado da forma como gostariam, os representantes da Ordem criticaram o processo de trabalho desenvolvido.

DISQUE-DENÚNCIA
A presidente do grupo garante, entretanto, que o disque-denúncia coordenado pela CNBB continuará em funcionamento até o final do 2º turno. “Não queremos prejudicar a população ou dificultar as denúncias eleitorais, por isso continuaremos financiando a linha telefônica até o próximo pleito”.
Em nome da CNBB, Irmã Henriqueta Cavalcante, coordenadora da Comissão de Justiça e Paz na região, também frisou que o atendimento não será prejudicado e garantiu o funcionamento do disque-denúncia até, pelo menos, o final de outubro.
Sobre o desligamento da OAB, a irmã acredita que foi uma opção individual da instituição e não acredita em desentendimentos entre os órgãos integrantes do projeto. “Em nenhum momento fomos comunicados sobre insatisfações ou críticas no desenvolvimento de nosso trabalho”, conclui. (Diário do Pará)

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